Operações de crédito para pessoa física impulsionaram a alta
Com resultados, banco estatal continua no posto de maior instituição financeira do país (AFP)
O Banco do Brasil registrou lucro líquido de 2,932 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2011. O resultado foi 26,7% inferior ao do quarto trimestre do ano anterior, mas apresentou alta de 24,7% na comparação com os meses de janeiro a março de 2010. O lucro líquido de 2011 foi recorde para um primeiro trimestre, de acordo com as informações divulgadas no balanço. Crescimento do crédito, controle de despesas e diversificação de receitas (nas áreas de seguros e cartões de crédito, sobretudo) impulsionaram a expansão dos números.
O BB encerrou o primeiro trimestre com ativos totais de 866,6 bilhões de reais, expansão de 19,6% em 12 meses. Com isso, o banco se consolida na posição de maior instituição financeira brasileira, a frente do Itaú, que fechou o período com ativos de 778 bilhões de reais.
A captação total do banco, que tem 55 milhões de clientes, atingiu 561,3 bilhões de reais no trimestre, um aumento de 12,1% em relação ao mesmo período de 2010. As captações na caderneta de poupança e depósitos a prazo foram destaque e totalizaram, respectivamente, 90,5 bilhões de reais e 219 bilhões de reais - alta de 15% e 11% em 12 meses.
Crédito - O aumento das operações de crédito para pessoas físicas ajudou a alavancar a carteira total de empréstimos, que fechou março em 397,5 bilhões de reais, alta de 2,4% ante dezembro e de 21,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2010. No segmento de pessoa física, a carteira cresceu 22,5% em 12 meses e 3% na comparação trimestral, com destaque para linhas como crédito consignado e financiamento de veículos. Em pessoa jurídica, houve queda de 0,8% ante dezembro e aumento de 16% em 12 meses, com a carteira total fechando o primeiro trimestre do ano em 148,6 bilhões de reais.
Crédito - O aumento das operações de crédito para pessoas físicas ajudou a alavancar a carteira total de empréstimos, que fechou março em 397,5 bilhões de reais, alta de 2,4% ante dezembro e de 21,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2010. No segmento de pessoa física, a carteira cresceu 22,5% em 12 meses e 3% na comparação trimestral, com destaque para linhas como crédito consignado e financiamento de veículos. Em pessoa jurídica, houve queda de 0,8% ante dezembro e aumento de 16% em 12 meses, com a carteira total fechando o primeiro trimestre do ano em 148,6 bilhões de reais.
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