JORNAL CIDADE EM FOCO: 24 de jan. de 2011

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dilma admite reajustar índice do Imposto de Renda em 6,46%, mas salário mínimo ficaria em R$ 545



Gerson Camarotti

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff decidiu reajustar a tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física em 2011 pelo índice da inflação de 2010 (6,46%), desde que essa concessão faça parte de um acordo com os partidos e as centrais sindicais para estabelecer o salário mínimo em R$ 545. No máximo, admite-se internamente no governo que o mínimo chegue a R$ 550. Nunca os R$ 580 defendidos pelas centrais. E também não seria atendida, neste acordo, a terceira reivindicação da pauta dos sindicatos, que é o aumento de 10% das aposentadorias acima do mínimo - esses benefícios foram reajustados apenas pela inflação.
É bom lembrar que foi o aumento do salário mínimo que ajudou a tirar o Brasil da crise financeira
Essa posição será apresentada nesta segunda-feira por Dilma em reunião com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, responsável pela negociação com os movimentos sociais. Na quarta-feira à tarde, ele receberá representantes das seis centrais sindicais no Palácio do Planalto, quando será aberta oficialmente a negociação do governo Dilma com os representantes dos trabalhadores.
Nas discussões internas, a presidente Dilma reconhece que é legítima a correção da tabela do imposto de renda pelo índice da inflação, de 6,46%. De 2007 até 2010, conforme política adotada pelo governo Lula, as faixas de rendimento sobre as quais incidem as alíquotas do Imposto de Renda (as tabelas) estavam sendo corrigidas em 4,5%.
Com o reajuste das tabelas estava sendo reposta parte das perdas provocadas pela inflação na renda dos trabalhadores que prestam contas ao Leão. Se a tabela não for corrigida em 2011 (com efeito na declaração que será feita em 2012), o IR a ser pago pelo contribuinte será ainda maior.
Defasagem na tabela é de 64,1%
Mesmo com a reposição aplicada entre 2007 e 2010, a defasagem da tabela ainda está em 64,1% frente aos valores de 1995, segundo cálculos do Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Sindifisco Nacional). Quando aceitou corrigir a tabela em 4,5% ao ano entre 2007 e 2010, o governo abriu mão de R$ 5,7 bilhões em impostos.
No Planalto, a avaliação é que ficaria muito difícil para a presidente explicar politicamente uma decisão de não corrigir a tabela. Isso poderia causar desgaste não só entre a classe média, que pagaria mais imposto, como entre os trabalhadores, que passariam a pagar o tributo por terem sido incluídos nas faixas sem correção inflacionária.
Mas dentro do esforço fiscal para evitar novos gastos e diante da necessidade de um gigantesco corte orçamentário, que pode passar de R$ 30 bilhões, essa é a única concessão que Dilma está disposta a fazer nas negociações.
Ao mesmo tempo em que reabre negociação do governo com os sindicalistas, a presidente determinou que o chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci, trabalhe junto aos partidos da base aliada. A determinação é cobrar lealdade e responsabilidade dos aliados na votação da medida provisória do salário mínimo.
As centrais aguardam a formalização da proposta do governo para se manifestarem, mas nos bastidores já avaliam a apresentação de uma contraproposta sobre o mínimo: que o valor seja elevado agora a R$ 570, antecipando parte do aumento previsto para 2012, que deve ficar em torno de 13% - considerando que o critério atual leva em conta a inflação anual (de 2011) e o crescimento do PIB de dois anos antes, no caso o "Pibão", de quase 8% de 2010.
Essa proposta de antecipação já é discutida internamente por técnicos do governo e poderia até constar da nova medida provisória que vai fazer a correção do mínimo pelo INPC cheio - o mínimo foi inicialmente fixado em R$ 540, mas com o cálculo final da inflação vai à R$ 545. Dilma, no entanto, ainda não está convencida de que é uma boa saída política. E só faria essa concessão dentro de um grande acordo formal assinado por todas as partes.
Os dirigentes das centrais sindicais elogiaram a decisão da presidente Dilma de chamá-los para o diálogo, mas ainda mantêm a intenção de fazer uma grande mobilização nacional, caso não haja acordo. E preferem ouvir a proposta do governo, antes de comentá-la.
Segundo o deputado Paulinho Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força sindical, há risco de o governo ser derrotado no Congresso Nacional, se não houver acordo. Ele disse que está disposto a procurar até mesmo o ex-presidente Lula para conseguir apoio. Paulinho diz que há também descontentamento no PDT com a forma que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi desautorizado por defender um mínimo de R$ 560.
- O Lupi foi enquadrado. Querem deixá-lo sozinho. No governo Lula, muitos ministros defendiam os trabalhadores. É bom lembrar que foi o aumento do salário mínimo que ajudou a tirar o Brasil da crise financeira. Se o governo for para o enfrentamento no Congresso, tem risco de perder. E nesse caso, Dilma teria que vetar, o que seria um grande desgaste político - disse o deputado da Força Sindical.
Leia mais:
Centrais anunciam que governo abriu negociação para reajuste do salário mínimo
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Onde passará qual campeonato?

por Edu César

Neste domingo (16), começou o "Futebol 2011" na Globo. Este ano serão exibidos dez Campeonatos Estaduais, além de algumas partidas de um décimo primeiro.

Mas onde passará qual campeonato? A seguir, a resposta para esta dúvida:

Campeonato Carioca - Rio de Janeiro, Espírito Santo, Distrito Federal, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Maranhão, Piauí, Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima, Acre e Amapá.

Campeonato Paulista - São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

Campeonatos Locais - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Pernambuco, Bahia e Ceará (mais as partidas agudas do Mato Grosso).

Nesta lista, o destaque é o retorno do Campeonato Baiano após quatro anos de exibição na TV Itapoan (Record). Também no Nordeste, registro para a confusão envolvendo Ceará e Ferroviário, que não queriam liberar a transmissão de suas partidas por desacordos comerciais com a TV Verdes Mares, mas já resolvidos na última semana.

Outra observação importante: o Campeonato Catarinense tem bloqueio para a praça, que recebe o Campeonato Carioca.

Estaduais além da Globo

Sergipano e Amazonense serão alguns campeonatos mostrados pela Record neste 2011. Diferentemente dos últimos anos, desta vez a exibição do fim de semana será aos sábados e não mais aos domingos (nítida influência do "Programa do Gugu").

"Polivalowski"

Glenda Kozlowski se consolida uma polivalente na Rede Globo. Além do "Esporte Espetacular", ao qual regressa no dia 30, está garantida por um ano mais na transmissão do Carnaval do Rio de Janeiro e apresentou em 2010 o reality show "Hipertensão". Agora, entrará na nova temporada do "Globo Mar".

Novidade paga

Estreia da semana nos canais fechados é de Rodrigo Rodrigues, ex-apresentador do "Vitrine" da TV Cultura, à frente da segunda edição do "Bate-Bola" na ESPN Brasil. É a reposição para a saída de Edu Elias, que em breve assumirá o "Rock Gol" na MTV.



Edu César é colunista do NaTelinha e editor do site www.papodebola.com.br
fonte: http://natelinha.uol.com.br/noticias/2011/01/18/102008.php

Campeonato Brasileiro poderá ser exibido por Globo, Record e Band


Entidade anunciará vencedores da licitação em fevereiro
A novela pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro do triênio 2012-2014 parece estar próxima do fim. Em fevereiro, o Clube dos 13 irá anunciar qual foi a emissora vencedora da licitação.

Porém, a disputa entre Globo, Record e Band deverá terminar em empate. De acordo com a jornalista Keila Jimenez, nos bastidores da negociação, já está sendo sinalizado que o torneio será repartido pelas três emissoras.

Resta saber se cada um dos canais poderá transmitir partidas exclusivas, já que o edital, conforme determinado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), prevê que, em caso de sublicenciamento, todas as emissoras terão liberdade para transmitir partidas diferentes de suas concorrentes. Outra novidade que está sendo discutida é a exibição de jogos em horários alternativos, como às 20h30.
fonte: http://natelinha.uol.com.br/noticias/2011/01/22/090314.php

Rio Tietê transborda e marginal entra em estado de alerta


Temporal atingiu São Paulo na noite deste domingo (23).
Parte da cidade ficou em estado de atenção até a meia-noite.

23/01/2011 22h30 - Atualizado em 24/01/2011 00h17

Motoristas que trafegavam pela Marginal Tietê, na altura da Ponte das Bandeiras, enfrentavam trânsito complicado na noite deste domingo por conta de vários pontos de alagamento na via. O Rio Tietê transbordou e deixou a marginal em estado de alerta (Foto: Sergio Neves/AE)
O transbordamento do Rio Tietê, na altura da Rodovia Presidente Dutra, na noite deste domingo (23), fez o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) colocar a Marginal Tietê, a Subprefeitura da Penha, na Zona Leste de São Paulo, e a Subprefeitura da Casa Verde em estado de alerta. Por volta da meia-noite, segundo boletim do CGE, a Marginal Tietê deixou o estado de alerta e entrou em estado de atenção. Já à 0h09 desta segunda-feira (24), não havia mais áreas em estado de alerta ou atenção na cidade.

Motoristas enfrentaram ruas alagadas no Tatuapé,
na Zona Leste de São Paulo, noite deste domingo
(Foto: Anderson Colombo/TV Globo)

Apesar dos transtornos causados pela chuva aos moradores da cidade, à meia-noite São Paulo não registrava mais nenhum ponto de alagamento. Às 23h45, o CGE registrava 34 pontos de alagamento em São Paulo, sendo 21 deles instransitáveis. Grande parte se concentrava na Subprefeitura da Mooca, na Zona Leste da capital paulista, e da Lapa, na Zona Oeste.
Por causa da forte chuva, o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, ficou fechado para pousos e decolagens das 20h55 às 21h23 deste domingo.

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