JORNAL CIDADE EM FOCO: 19 de fev. de 2011

notícias do Brasil e do Mundo

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Após chuva, São Paulo ainda tem 67 semáforos com problemas

CET também registrava 19 árvores caídas em ruas da cidade na manhã deste sábado

Após o temporal que atingiu São Paulo na tarde de sexta-feira (18), a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) ainda registrava problemas causados pela chuva. Às 7h deste sábado (19), ainda havia 67 semáforos com problemas na capital, sendo que 32 estavam apagados e 35 no amarelo piscante.

Acompanhe a situação do trânsito em tempo real

De acordo com dados da CET, a maior parte do problema era registrada em cruzamentos da zona sul da cidade, como na avenida Brasil com rua Argentina, avenida Jabaquara com a Ceci, Ibirapuera com rua Chibarras e avenida Morumbi com rua Alvarenga, entre outros.

Além dos semáforos, eram registradas também 19 árvores caídas. Uma delas estava no cruzamento da rua Haddock Lobo com alameda Santos, nos Jardins. Segundo a CET, apesar dos problemas, não havia registro de lentidão causado pelas árvores caídas.

Na sexta-feira, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) houve queda de granizo nas regiões do parque Ibirapuera, Moema, avenida Paulista, São Mateus, centro, avenida Dr. Chucri Zaidan, avenida Brigadeiro Faria Lima, Mooca e Vila Mariana.

fonte: http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/apos-chuva-sao-paulo-ainda-tem-67-semaforos-com-problemas-20110219.html

Anvisa proíbe venda de Divine Shen e Caralluma

Domingo passado (19), o Fantástico denunciou: suplementos alimentares supostamente naturais eram vendidos sem receita médica com a promessa de emagrecer sem fazer mal à saúde.
omingo passado (19), o Fantástico denunciou: suplementos alimentares supostamente naturais eram vendidos sem receita médica com a promessa de emagrecer sem fazer mal à saúde.

Terça-feira (21), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou uma série de providências contra os dois produtos denunciados na reportagem: a Caralluma e o Divine Shen.

Mostramos com exclusividade: o Instituto de Criminalística de São Paulo encontrou sibutramina em amostras do Divine Shen, que é vendido como se fosse à base de fibra de laranja, importada da China.

Produzida em laboratório, a sibutramina é de uso controlado no Brasil. Foi proibida em vários países e pode causar enfarte e derrame. Agora, ninguém mais pode vender o Divine Shen em território brasileiro.

Esta semana, a equipe de reportagem do Fantástico foi a 15 farmácias de São Paulo e a determinação parece estar sendo respeitada. “Você tem o Divine Shen?”, pergunta o produtor. “É aquele chinês à base de laranja? Foi proibido. O produto foi recolhido”, indica o farmacêutico.

Depois que Anvisa proibiu a importação e a venda do produto Divine Shen, a equipe do Fantástico voltou à sede da empresa, na região central de São Paulo. Os donos, mais uma vez, não gravaram entrevista. Na sexta (24), o advogado da empresa disse que ainda não tinha recebido nenhuma notificação da Anvisa nem do Ministério Público.

Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária informou que novas amostras do Divine Shen serão analisadas e que a importação também está proibida.

E a Caralluma, aquele suplemento supostamente à base de cacto da Índia, que virou moda nas academias? A venda também foi proibida e as autoridades emitiram um alerta recomendando que as pessoas abandonem o consumo do produto.

Como não tem registro no Ministério da Saúde, a Caralluma não pode ser importada, nem fabricada e manipulada no Brasil. A punição pra quem vender a Caralluma vai desde advertência até multa. O valor: R$ 1,5 milhão.

fonte : http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1470990-15605,00.html

Sibutramina é proibida na Europa

Segundo a Agência Europeia de Medicamentos, uso do medicamento aumenta o risco de derrame e enfarte. 

A Agência Europeia de Medicamentos anunciou nesta segunda-feira, 25, a proibição da venda na Europa da sibutramina, um dos medicamentos mais vendidos no mundo para emagrecer. Segundo o órgão, o uso do remédio aumenta consideravelmente o risco do paciente sofrer derrame e enfarte.
Sibutramina é um dos medicamentos para emagrecer mais vendidos no mundo

  "Os riscos que este medicamento provoca são bem maiores do que seus benefícios", anunciou a agência europeia em comunicado no qual pede que os médicos parem de receitar a sibutramina, que é vendida com os nomes Reductil, Reduxade, Zelium e Meridia. A sibutramina foi criada como antidepressivo nos anos 1980 e há cerca de dez anos teve seu uso liberado para emagrecer.
Nos Estados Unidos, a Agência de Alimentos e Medicamentos (da sigla em inglês FDA) afirmou que a sibutramina aumenta os riscos de enfarte e derrame em pessoas que sofrem de problemas cardíacos. A FDA solicitou ao laboratório Abbot, fabricante do medicamento emagrecedor, que intensifique o alerta sobre os riscos do uso da sibutramina por pacientes com problemas cardíacos.
Em dezembro, um grupo de defesa dos consumidores norte-americanos pediu ao Governo dos Estados Unidos a proibição da venda da sibutramina no país após a divulgação de um estudo elaborado pela FDA que apontou que 11,4% dos pacientes que tomaram a sibutramina morreram ou sofreram paradas cardíacas ou derrames.

Brasil
Segundo relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), órgão das Nações Unidas, o Brasil é o país que mais consome remédios para emagrecer no mundo. Segundo a Junta, a grande produção doméstica, as limitadas restrições e a facilidade na compra dos medicamentos (pela internet é possível adquirir sem uma prescrição médica) colaboram para colocar o País no topo do ranking mundial do consumo de medicamentos emagrecimento.
No Brasil, substâncias derivadas de anfetamina, proibidas em vários locais, ainda são receitadas em fórmulas de manipulação de remédios para emagrecer.

Médicos contestam relatório usado pela Anvisa para proibir emagrecedores

Especialistas dizem que dados foram usados para favorecer a proibição
Agência Estado

Médicos especializados no tratamento da obesidade contestam o relatório que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) usou para fundamentar a proposta de retirada do mercado das drogas usadas para emagrecer. Para eles, os dados foram usados de maneira a favorecer a proibição dos remédios.
A Anvisa quer banir de vez a comercialização de todos os remédios usados para emagrecer que atuam no sistema nervoso central: a sibutramina e os derivados de anfetamina (femproporex, dietilpropiona e mazindol). De acordo com a agência, que vai realizar uma audiência pública em Brasília na semana que vem sobre o assunto, essas quatro substâncias provocam “altos riscos à saúde”.
Segundo os especialistas, a Anvisa analisou praticamente os mesmos estudos avaliados em 2010 pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) para atualizar as diretrizes de tratamento dos obesos.
Rosana Radominski, presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), diz que "o documento é muito convincente para quem não é da área".
– Eles usaram os resultados de acordo com o que queriam. Nós analisamos os mesmos estudos e entendemos de maneira diferente.
Segundo Ricardo Meirelles, presidente da Sbem, o relatório da Anvisa inclui citações de livros.
– E livros são a opinião do autor. Não são trabalhos científicos. Só por isso considero o relatório frágil.
Márcio Mancini, responsável pelo ambulatório de obesidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, diz que o teor do relatório "deu uma desanimada".
– Fizemos um grande esforço para atualizar as diretrizes, mas não serviu para nada. Aparentemente, os técnicos procuraram destacar apenas os dados negativos dos trabalhos. Deu uma desanimada, porque tudo indica que a decisão já está tomada.

Saiba como se livrar das tarifas e enxugar o extrato bancário

Giselli Souza, do R7
Pacote de serviços essenciais é recomendado para quem movimenta pouco a conta

A escolha da cesta de serviços bancários, que funciona como um pacote de serviços oferecidos pelo banco, é o primeiro passo para o correntista não ser pego de surpresa na hora de olhar o extrato. O motivo é muito simples. Caso o cliente exceda o limite de isenção de alguns serviços, ele pagará a tarifa avulsa que, em alguns casos, pode comer boa parte do dinheiro da conta corrente ou aplicada na poupança.

Para saber qual é o seu perfil a dica é olhar o seu extrato e, com base nele, verificar quais os serviços que mais utiliza, conforme explica Samy Dana, professor de finanças da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

- Não existe uma cesta ideal de serviços, mas sim aquela que mais se encaixa ao perfil do cliente. A minha sugestão é que o cliente peça auxílio para o gerente do banco, que possa orientar o correntista a optar pela tarifa que mais se enquadra dentro da necessidade dele.

Os valores das cestas variam a cada banco e podem chegar a até R$ 49, no caso do Itaú Personnalité MultiConta Maxi, que inclui desde cheques administrativos até coleta de dinheiro.

No caso de correntistas que só possuem uma conta-salário ou poupança, o mais indicado é aderir ao pacote gratuito de serviços essenciais, onde ele tem direito a 10 folhas de cheque por mês, quatro saques, dois extratos, duas transferências bancárias e um cartão de débito.

Caso o correntista precise fazer algum serviço extra, ele pagará a taxa avulsa. Para isso, basta ele solicitar o serviço que a tarifa será debitada no próximo extrato. A mudança na cesta de serviços, no entanto, deve ser feita com a orientação do gerente, diretamente no banco, segundo Ademiro Vian, diretor adjunto da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

- Não adianta oferecer uma cesta com cofre ou cartão de crédito internacional a uma pessoa que só utiliza a conta para receber o salário uma vez ao mês. É preferível que ela escolha pelo pacote essencial e pague o excedente à parte. Essa mudança precisa ser feita com o gerente do banco, que pode fazer a migração a qualquer momento.

O acompanhamento da movimentação da conta corrente, assim como dos serviços usados, é importantíssimo para o correntista que deseja economizar no extrato. Caso não tenha acesso à internet, a opção é usar a central de relacionamento pelo telefone e ficar de olho no documento impresso, de acordo com Ione Amorim, economista do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor).
-  Para evitar o pagamento de operações adicionais, a opção é acompanhar o saldo e movimentação da conta por telefone através da Central de Relacionamento. Esse serviço não é tarifado e o consumidor precisa cadastrar a senha. As ligações são monitoradas por controle de voz. e, dessa forma, o cliente evita a emissão de extratos adicionais e mantém o controle da conta sem sair de casa.

Mega-Sena pode pagar R$ 5 mi neste sábado

Apostas devem ser feitas até as 19h. Jogo simples custa R$ 2
cumulada, a Mega-Sena pode pagar R$ 5 milhões neste sábado (19). Na quarta-feira (16), ninguém acertou as seis dezenas sorteadas no concurso 1.258.

Os números que saíram foram: 11, 26, 47, 55, 57 e 59. Ao todo, 27 sortudos acertaram a quina e vão levar um prêmio de R$ 45.045,03 cada um. Outros 2.688 apostadores acertaram a quadra e vão receber R$ 646,37.

Quem quiser tentar a sorte pode fazer suas apostas em qualquer casa lotérica até as 19h (horário de Brasília) de hoje. O jogo simples, de seis números, custa R$ 2.

fonte: http://noticias.r7.com/brasil/noticias/mega-sena-pode-pagar-r-5-mi-neste-sabado-20110219.html

Rio de Janeiro - Mais de 1.500 microempresas são legalizadas em doze comunidades com UPPs

Avenida Independência, perto do Borel, vive boom de novos estabelecimentos comerciais
O governador Sérgio Cabral inaugura agência de um banco privado na Cidade de Deus
 A política de segurança implantada recentemente no Rio de Janeiro está trazendo bons frutos às comunidades com UPPs (Unidades de Policia Pacificadora), pelo menos quando se trata de melhorar a atividade econômica dessas regiões. Apesar de a primeira unidade ter sido inaugurada em dezembro de 2008, no morro Santa Marta, o boom nos negócios se intensificou apenas nos últimos 12 meses.

Nesse período, os estabelecimentos legalizados cresceram consideravelmente, contabilizando mais de 1.500 empresas em doze comunidades. Atualmente, o número de UPPs instaladas são 14, mas já há previsão de instalação de mais três após a tomada do Complexo do São Carlos.

Essa legalização maciça foi alcançada com ajuda do programa Empresa Bacana, elaborado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa), em parceria com a prefeitura do Rio e o Sindicato dos Contabilistas.

No geral, os serviços que estão garantindo lucros e aumento nas cifras das empresas estão ligados, principalmente ao setor de telefonia, de energia elétrica, das empresas de varejo e consumo e claro, nos serviços de TV por assinatura.

Na avaliação do secretario municipal de Desenvolvimento, Felipe Góes, esse aumento é um reflexo da política de segurança do município que está ajudando a população a investir em negócios próprios sem o medo constante de que, em algum momento, indivíduos possam atrapalhar os seus negócios.

- Essas empresas estão se beneficiando das políticas de segurança do Rio de Janeiro. A cidade está passando por um interessante processo de legalização dos seus negócios. Logo veremos os resultados nos índices de emprego dos bairros pacificados.

Se as autoridades e os comerciantes locais estão pulando de alegria depois da sensação de segurança proporcionada com a chegada da polícia e do poder público a áreas de pacificação, grandes empresas dos mais diversos segmentos também estão de olho nesse mercado.

Com a violência longe, multinacionais e instituições financeiras estão voltando para as áreas onde um dia o medo afastou indústrias e trouxe desemprego. A Philips, por exemplo, quer montar uma fábrica na região do morro do Dendê, na Ilha do Governador, na zona norte.

Para saber se a estratégia da empresa poderia ser mais agressiva, com investimentos maiores, a multinacional buscou informações sobre a instalação de uma UPP na área em reunião com o governador Sérgio Cabral (PMDB). O governo confirmou a reunião (mas não revelou o assunto) e a informação de que haverá pacificação até 2014, ano em que ocorrerá a Copa do Mundo no país.

A Procter & Gamble (empresa que produz de alimentos a produtos de higiene) também seguiu a mesma linha. A empresa está buscando áreas para poder instalar uma nova fábrica no Rio de Janeiro. Aproveitando os amplos terrenos na zona norte e a melhoria da segurança na região, pessoas ligadas à empresa estão buscando áreas perto de comunidades pacificadas, aproveitando também mão de obra da própria região. Procuradas para falar sobre o assunto, as duas empresas não se manifestaram até a publicação dessa reportagem.

Além do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, instituições ligadas à União, que vão abrir agências no Complexo do Alemão, bancos privados também se preparam para fornecer serviços em comunidades. Essa iniciativa é considerada tão importante que o Bradesco inaugurou uma agência na Cidade de Deus, com a presença do governador, Sérgio Cabral e o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco.

- O banco tem que chegar à comunidade e fornecer serviços e não uma comunidade de 70 mil pessoas ir ao banco. Chegamos a essa comunidade em uma fase de resgate da paz, da ordem e da tranquilidade, tão necessárias para o exercício pleno e diário da cidadania. Nosso objetivo é contribuir para esta nova fase.

O Bradesco já está na Rocinha e em Cantagalo, ambas na zona sul, mas o plano de expansão do banco nas comunidades do Rio de Janeiro é audacioso. A previsão é que se inaugure mais nove agências ainda este ano no Salgueiro, Dona Marta, Turano, Complexo do Alemão, Terreirão, Tijuquinha, Gardênia Azul, e Vila Cruzeiro. A próxima está prevista para o final de fevereiro na comunidade de Rio das Pedras, zona oeste.
fonte: http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/mais-de-1-500-microempresas-sao-legalizadas-em-doze-comunidades-com-upps-20110218.html

Exclusivo: policial é deixada nua e revistada à força

O Jornal da Band mostra nesta sexta-feira um caso de humilhação, no qual delegados e policiais de São Paulo tiraram à força a roupa de uma colega, em busca de provas que supostamente a incriminariam. O fato aconteceu no 25° Distrito Policial em Parelheiros, zona sul de São Paulo.

A reportagem teve acesso com exclusividade a imagens gravadas pela corregedoria da polícia civil, que mostram um suposto caso de corrupção praticado por uma ex-escrivã. Segundo a denúncia, a policial teria recebido R$ 200 para ajudar um acusado a se livrar de um inquérito. A investigação transcorria normalmente até que o delegado Eduardo Henrique de Carvalho Filho, decide que a acusada seria revistada. Ela não se recusa, mas pede a presença de policiais femininas.

O pedido é feito nada menos do que 20 vezes em pouco mais de 12 minutos. Além do delegado Eduardo, está na sala o delegado Gustavo Henrique Gonçalves - que também é da corregedoria da Polícia Civil - e o delegado titular da delegacia, Renato Luiz Hergler Pinto, chefe da acusada.

Em vários momentos da gravação, feita pelos próprios policiais, a acusada pede a ajuda do chefe. No vídeo é possível identificar pelo menos seis homens e duas mulheres, todos agentes públicos.

Os policiais não se importam com a presença da câmera e mesmo sem a policial se recusar a ser revistada, ela é algemada a força e depois é despida.

As imagens foram feitas em 2009, mas foram mantidas em sigilo pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A suspeita ainda não foi julgada, mas mesmo assim, foi expulsa da polícia civil. Para a corregedoria a ação dos envolvidos foi correta e moderada. Ninguém mais foi punido ou processado.

Agora, o Ministério Público está investigando a conduta dos policiais e já cobrou explicações da corregedora e do Secretário Estadual da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto.

fonte: http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=100000401703

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