Atos a embaixadas na Líbia provocaram também a reação do Reino Unido
Do R7, com agências internacionais
Mahmud Turkia/AFP
Imagem tirada durante um passeio guiado pelo governo de Gaddafi mostra a queima de uma bandeira americana
Autoridades da ONU (Organização das Nações Unidas) em Trípoli, capital da Líbia, se preparam para deixar a cidade devido a conflitos no local, afirmou Stephanie Bunker, porta-voz do escritório da ONU para coordenação de assuntos humanitários.
- A ONU está se preparando para deixar Trípoli. Aparentemente, houve uma agitação em Trípoli, e eles decidiram deixar a cidade.
Pouco antes, o governo britânico anunciou neste domingo (1º) a expulsão do embaixador da Líbia em Londres, Omar Jelban, a quem declarou "pessoa non grata" após o ataque sofrido nas últimas horas pela embaixada do Reino Unido em Trípoli.
O ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, afirmou que a expulsão aconteceu de acordo com o artigo 9 da Convenção de Genebra sobre relações diplomáticas entre países, e declarou que Jelban tem 24 horas para deixar o país.
Várias representações diplomáticas foram atacadas, de acordo com relatos iniciais publicados por jornais estrangeiros, após um suposto ataque contra um edifício que pertence a Saif al Arab, filho mais novo do ditador da Líbia, Muammar Gaddafi.
O governo de Gaddafi anunciou que foi uma tentativa de assassinato e que seu filho e três netos morreram no ato. A Otan (aliança militar ocidental) nega ter focado em um alvo civil.
Já os rebeldes líbios colocaram em dúvida o relato do regime do ditador, alegando que, pelas imagens veiculadas, seria impossível Gaddafi ter escapado do local com vida caso ele realmente tivesse ocorrido.
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