JORNAL CIDADE EM FOCO: 18 de jul. de 2011

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ex-agente do FBI fala do mercado negro da arte

Como agente disfarçado, Robert Wittman não podia aparecer nos jornais


“As seis pinturas na mala eram falsificações, cópias que eu escolhera em um armazém do governo, mas boas o bastante para enganar Laurenz e Sunny. O roteiro determinava que déssemos um passeio a bordo de um barco alugado. Na embarcação, encontraríamos um traficante de drogas colombiano e venderíamos a ele as pinturas por 1,2 milhão de dólares. É claro que o criminoso e os outros no iate – seus capangas, as mulheres sensuais, o capitão e os garçons – eram colegas do FBI disfarçados.” São cenas como essa, em que se finge de contrabandista para prender dois compradores de arte roubada, que o agente Robert Wittman narra emInfiltrado - A História Real de um Agente do FBI à Caça de Obras de Arte Roubadas (tradução de Alexandre Martins, Zahar, 328 pág, 39,90 reais), no país desde sexta.
Mais que memórias e momentos de thriller hollywoodiano, o livro mostra a criação da divisão de crimes contra arte no FBI, em 2005, dá aula de história da arte e revela os meandros de um mercado negro que movimenta 6 bilhões de dólares ao ano. Um mercado que corre em paralelo com os igualmente escusos mercados de armas e, segundo alguns especialistas, de drogas. E que por vezes serve de casa de moeda a esses, porque vender uma obra-prima roubada é negócio dos mais difíceis. O mercado negro é por natureza mercado de um público restrito, que sabe que não poderá exibir seu brinquedinho, se o adquirir. 

Em Infiltrado, descobre-se de fato que contrabandear uma obra de arte pode ser uma roubada. Ladrões dificilmente conseguem mais de 10% do valor de uma peça tirada de um colecionador particular ou de um museu, ou porque ela será usada para a troca por armas ou porque não há quem pague alto por uma peça que terá de manter em segredo. Especialmente, se a obra for célebre como O Grito, de Edvard Munch, furtada em 2004 e recuperada dois anos depois na Noruega. Em negociação com policiais disfarçados, os ladrões fecharam negócio por 750.000 dólares – o quadro vale 750 milhões. 
Descobre-se também que casas e organizações particulares são o maior alvo de ladrões (52%), seguidas de museus (10%), galerias (10%) e igrejas (8%). E que boa parte dos roubos é feita por figuras de dentro das casas ou instituições. Foi assim que a Monalisa, de Leonardo da Vinci, foi levada em 1911 do Louvre por um vidraceiro que trabalhava no museu francês.
E descobre-se, ainda, os truques usados pelos agentes federais para enganar seus alvos. Se tentassem detê-los diretamente, sem gravar às escondidas uma admissão de culpa ou qualquer outra prova que determinasse uma prisão, poderiam perdê-los e a seus furtos de vista. É preciso se aproximar à paisana, travar amizade, ganhar confiança e registrar as confissões necessárias, para então prender o sujeito. “É preciso trair”, repisa Wittman diversas vezes no livro.
Como os crimes contra a arte impactam o mercado oficial de arte? A estimativa global é de que cerca de 6 bilhões de dólares são perdidos por ano como resultado de falsificação, fraudes, roubos e saques. E, quando colecionadores se veem enganados por falsificações, eles não apenas perdem dinheiro, mas o desejo de se envolver com o mercado de arte, esvaziando-o. Isso também impacta a indústria de seguros, tanto pelo montante que tem de pagar por perdas como pelos reparos dos danos causados em obras recuperadas. A indústria do crime não tem impacto sobre a criação de obras de arte, mas, por causa dela, a autenticidade das obras tem de ser mais bem preservada e a proveniência deve ser muito mais detalhada no mercado de arte atual. 

Que tipo de habilidades um mestre em crime contra arte deve ter? 
Um investigador de crimes de arte deve saber um pouco sobre história da arte e ser um especialista em alguma área de arte ou de colecionáveis. No meu caso, meus pais eram comerciantes de antiguidades asiáticas, por isso tenho conhecimento nessa área. Um bom investigador precisa saber também quem são as pessoas envolvidas na indústria da arte. Acima de tudo, ele tem que lembrar que crimes de arte não são sobre história da arte, mas sobre o negócio da arte e que a verdadeira arte em qualquer roubo de arte não é roubar, mas sim vender.

Em que países os crimes contra arte são mais comuns? 
Há certos países que são mais vulneráveis ao roubo de arte, principalmente aqueles em desenvolvimento. Esses países têm histórias ricas e os artefatos de seu passado são cobiçados por colecionadores. Na América do Sul, é o caso de Peru, Equador, Guatemala, Bolívia, Colômbia e até mesmo o Brasil. Países asiáticos como Camboja, Tailândia e China também têm problemas, assim como os países do “berço da civilização” como Egito, Iraque e Afeganistão. Na Europa, o problema é diferente: há uma quantidade grande de arte tradicional, de pinturas e esculturas, e os edifícios que as abrigam não lhes prestam boa segurança. Então, o crime contra arte é um problema de âmbito internacional. 

Divulgação
'Máscara do Homem com Nariz Quebrado', de Rodin
Máscara do Homem com Nariz Quebrado: escultura que lançou Rodin no Impressionismo e deu início à carreira de Wittman como investigador de crimes contra arte
O que um governo deveria fazer para proteger a coleção de arte de um país? Os governos devem guardar em locais seguros suas coleções nacionais, além de treinar os guardas para protegê-las de roubo. Eles deveriam ainda treinar os seus inspetores nas alfândegas para impedir que os tesouros nacionais deixem as fronteiras e trabalhar junto aos países que recebem essas obras de arte contrabandeadas para formar alianças. Isso é um processo com várias etapas, que começa de dentro e depois tem que se internacionalizar. 

É verdade que peças de arte se tornam moedas de terroristas? 
Arte cara e propriedades culturais como antiguidades pré-colombianas, asiáticas e africanas são avidamente procuradas no mercado de colecionadores. Como resultado, essas peças de arte podem ser vendidas para levantar dinheiro para ser usado de diferentes maneiras. Uma delas é o financiamento de convulsões políticas, então, obras de arte e colecionáveis podem ser usados para financiar a aquisição de armas. 

O que pode ser feito para combater esse tipo de crime com bens históricos, praticados até por soldados americanos no Oriente Médio, como o senhor conta em seu livro?
 Os Estados Unidos estão treinando os inspetores da alfândega para procurar por tráfico ilegal de bens culturais. Além disso, o Exército americano instituiu uma política para treinar soldados contra a tomada de antiguidades e como reconhecê-las quando estão no exterior. A aplicação dos estatutos alfandegários e leis nacionais de propriedade roubada são as formas usuais de contenção de crimes de arte.
fonte:VEJA

Rússia lança rival do telescópio Hubble ao espaço

Radiotelescópio russo Spektr-R é capaz de produzir imagens com resolução 100.000 maior que as do telescópio americano Hubble



Um foguete Zenit lançou com sucesso o radiotelescópio Spektr-R ao espaço a partir da base de lançamentos russa Baikonur, no Cazaquistão (STR / AFP)



A Rússia lançou nesta segunda-feira o radiotelescópio Spektr-R, desenhado para ser o mais poderoso observatório do espaço profundo (regiões além da Lua que não sofrem a influência gravitacional da Terra) do mundo. É o primeiro deste tipo enviado por Moscou em 25 anos. Com uma antena de dez metros de diâmetro, o equipamento deve ser capaz de produzir imagens com uma resolução 100.000 vezes maior do que o famoso telescópio espacial Hubble. 
O Spektr-R tem como objetivo desvendar alguns segredos dos mais enigmáticos objetos do universo: buracos negros, as misteriosas fontes luminosas dos quasares (corpos com núcleo galáctico ativo localizados nos confins do cosmo, parecidos com estrelas, só que com muito mais massa e emissão de radiação) e pulsares (pequenas estrelas de nêutrons que emitem forte energia eletromagnética). 
“O telescópio irá permitir que olhemos para os locais mais longínquos do universo com uma boa resolução, recebendo dados sobre fenômenos extra-galácticos”, afirma Viktor Khartov, idealizador do projeto no Instituto Lavochkin. “O mundo inteiro está esperando por isso”.
O observatório – parte do projeto Radioastron - foi lançado com um foguete Zenit da plataforma de Baikonur, no Cazaquistão, e dá início ao projeto de um sistema unificado terrestre-espacial que envolve físicos da Rússia e de outros países. O Spektr-R deve seguir uma órbita elíptica a 340 mil quilômetros, beneficiado pela gravidade da Lua, durante pelo menos cinco anos.
Depois de um longo período sem enviar nenhum grande equipamento ao espaço, a Rússia planeja também enviar em novembro de 2011 a sonda Fobos-Grunt, que deve retornar à Terra com amostras de uma das luas de Marte. Será a primeira missão interplanetária russa depois da fracassada Mars 96.
(Com Agência France-Presse)
fonte:VEJA

Ex-PMs fazem greve de fome contra transferência para presídio, diz polícia


Segundo a polícia, presos não querem ir para presídios comuns no Rio.
Eles estão no Batalhão Especial Prisional, em Benfica, na Zona Norte


A assessoria da Polícia Militar informou que pelo menos 36 ex-policiais militares presos fazem greve de fome, nesta segunda-feira (18), no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, na Zona Norte do Rio. Eles são contra a transferência para o sistema prisional de Bangu, na Zona Oeste, e de Água Santa, no subúrbio.
De acordo com a polícia, eles foram expulsos da corporação, e depois de um período, são obrigados a serem transferidos para o sistema penal, mas eles estão insatisfeitos com a decisão.
A corporação também informou que alguns dos presos já foram julgados e condenados, mas outros ainda aguardam julgamento.
Não há informações sobre tumulto, afirmou a polícia.
fonte: G1

Mulher dá à luz em estação de trem e vai para hospital de ônibus no Rio

Grávida deu à luz um menino na estação de trem
de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, nesta
segunda-feira (18) (Foto: Jadson Marques/AE)


Parto ocorreu na estação de Campo Grande, na Zona Oeste da cidade.
Segundo pai da criança, mãe e bebê, que é um menino, passam bem.


Uma mulher deu à luz no início da tarde desta segunda-feira (18) na estação de trem de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Daniele Conceição Bispo, de 24 anos, seguia com o marido, Rafael Nascimento Araújo, de 20 anos, para a maternidade, quando a bolsa rompeu. A grávida foi socorrida pelas pessoas que estavam no local e por funcionários da Supervia, e o parto ocorreu em um banco da estação de trem.
"Eu estava muito nervoso, mas as pessoas que estavam na estação e funcionários da Supervia nos ajudaram. Uma técnica de enfermagem que estava esperando trem foi quem fez o parto", contou o pai do bebê. "Foi muito emocionante".
De acordo com Rafael Araújo, a bolsa de Daniele rompeu por volta das 12h30. "Chamamos os bombeiros e a ambulância, mas passaram 15, 20 minutos e nada. Aí o bebê nasceu às 13h em ponto", contou o pai de primeira viagem. "Depois que o bebê nasceu, ainda ficamos esperando mais uns 30 a 40 minutos pela ambulância, e nada".
Com isso, pai, mãe e bebê seguiram de ônibus para o Hospital Rocha Faria, em Campo Grande. Segundo o pai da criança, que é um menino e vai ganhar o nome de Rafael Guilherme, mãe e filho passam bem. "A médica falou que o bebê está bem e minha mulher também. Apesar do susto, graças a Deus, tudo acabou bem", disse Rafael Araújo.
fonte G1
Nota da Redação
Parabéns à técnica de enfermagem que auxiliou no parto e prestou os primeiros atendimentos à mais um brasileiro que chegou neste mundo de Deus.
Parabéns ao casal pelo nascimento do filho e mais uma vez tenho que interpelar e dizer que
Felizmente podemos contar com o povo brasileiro porque com os órgãos publicos estamos sempre na mão e neste caso, literalmente, nas mãos de Deus e na boa vontade do próximo e que Deus nos ajude !

Morre o jornalista britânico que denunciou caso de escutas


Ex-repórter do 'News of the World' foi achado morto, diz 'The Guardian'.
Demitido do tabloide, Sean Hoare foi 1º a denunciar uso de escutas ilegais.



O jornalista Sean Hoare, ex-repórter de celebridades do tabloide "News of the World" e o primeiro a afirmar que o editor Andy Coulson sabia das escutas telefônicas praticadas pelo jornal, foi encontrado morto, afirma nesta segunda-feira (18) o jornal britânico “The Guardian”.


Segundo o “Guardian”, Hoare foi encontrado morto na casa dele, em Watford.
Ele trabalhou nos tabloides "Sun" e "News of the World" com Coulson antes de ser demitido por problemas com álcool e drogas.


A polícia de Hertfordshire ainda não confirmou a identidade do homem, diz o jornal, mas em um comunicado, confirmou a morte de um homem no endereço dele às 10h40 desta segunda-feira (18), por razões ainda desconhecidas. “Uma investigação policial no local do incidente está em andamento”, diz o texto.
Envolvido no caso de escutas ilegais, jornal britânico interrompe as atividades após 168 anos (Foto: Sang Tan / AP)
Hoare denunciou o uso de escutas ilegais usadas pelo "News of the World" com suas fontes inicialmente no jornal “The New York Times”. Na época, ele afirmou que não apenas Coulson sabia das escutas ilegais, como encorajava a equipe a interceptar ligações telefônicas de celebridades em busca de notícias exclusivas.
Numa entrevista posterior à BBC, Hoare também afirmou ter recebido uma orientação pessoal de Coulson, então editor do "NoW", para fazer as escutas.
Assessor do primeiro-ministro James Cameron à época, Coulson sempre negou o uso de escutas telefônicas pelo tabloide que editou.
Coulson foi preso na semana passada pela polícia, e libertado várias horas depois mediante pagamento de fiança, sob a suspeita de que tinha subornado policiais e interceptado ligações durante sua época à frente do tabloide.
Mais recentemente, na semana passada, Hoare denunciou que os jornalistas do tabloide tinham acesso a tecnologia policial para poder localizar pessoas mediante sinais de celular em troca de subornos aos agentes.
No entanto, quando em setembro de 2010 foi convocado a comparecer a uma delegacia em Londres, Sean Hoare não quis relacionar Coulson com as escutas.
Jornal dominical mais vendido do Reino Unido, o "News of the World", do magnata Rupert Murdoch, encerrou as atividades no início do mês após 168 anos, sob a acusação de ter realizado ao menos 4 mil escutas ilegais desde 2000.
Arte infográfico explica escândalo News of the World 18.07 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Do G1, com agências internacionais
fonte: G1

Coca-Cola Clothing Anuncia abertura de SUA Primeira loja Própria


Entrada finais da Coca-Cola Clothing não Fashion Rio Verão 2012 © Marcelo Soubhia / Agência Fotosite
Inicialmente Criada los parágrafo 2.004 serviços vendida NAS Franquias da Colcci, a Coca-Cola Clothing ganhou Força Suficiente JÁ los Seu Primeiro Ano de existência parágrafo Virar UMA Marca Independente Que Funciona Como o Único não licenciamento Segmento de moda da Marca Coca-Cola. Hoje integrante do line-up oficial do Fashion Rio e com Presença los Multimarcas Mais de mil do Brasil, a Coca-Cola Clothing Anuncia Que vai Abrir SUA Primeira loja Própria em Porto Alegre nd terça-feira (19,07) Ja com Planos de abertura de Outras Unidades los São Paulo, Recife e Rio de Janeiro - Onde, EM setembro, also tera UMA loja Exclusiva instalada Dentro do Rock in Rio.
O Projeto da Primeira loja e assinado Por Adriano Attia da CAST Arquitetura e temperatura Como UMA de SUAS Características principais uma preocupação com uma sustentabilidade: o interior do Espaço e revestido de lamieco, material de garrafas PET RECICLADO lançadas no meio Ambiente; Toda uma madeira e certificada; EO grande Painel de LED Que FICA Dentro da loja opera com Economia de Energia. Por la sera vendido do todo o mix de Camisetas, jeans, Malhas, vestidos, jaquetas, Acessórios e calçados com uma Coordenação da estilista Thais Rossiter - anualmente, a Coca-Cola Clothing lança Approximate 2.600 Peças.

fonte: FFW

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