Kate McCann revelou que partiu uma cama com um pontapé de raiva depois do primeiro dia de investigações policiais, aquando do desaparecimento de Madeleine (Maddie), em Maio de 2007, na Praia da Luz, Algarve. As muitas críticas ao sistema policial português constam do seu novo livro, cujos extractos começaram a ser publicados, esta segunda-feira, por jornais britânicos.
No livro, Kate revela, também, que teve pensamentos suicidas. "Sentia uma vontade imensa de me lançar ao mar e nadar o mais rápido possível para longe da costa até à exaustão e deixar que a água me engolisse para aliviar aquele tormento", explica.
Kate justifica a depressão e a explosão de raiva com a frustração que afirma ter sentido devido à "falta de acção" da polícia portuguesa nas primeiras horas após o desaparecimento da filha.
A mãe de Maddie revela que toda a acção policial foi lenta e lamenta ter estado horas a fio nas instalações da Polícia Judiciária de Portimão, no dia a seguir ao desaparecimento, à espera de ser ouvida, juntamente com o marido, Gerry McCann.
"Fiquei estarrecida com o tratamento que nos deram. Os agentes passavam por nós e era como se não existíssemos. Ninguém nos perguntava se estávamos bem. A nossa criança tinha desaparecido e sentia-me como se não existisse", revelou.
Mais adiante, Kate mostra-se constrangida com os "momentos de horror" que viveu quando reconheceu que ela e o marido estavam a ser considerados suspeitos pelo desaparecimento de Maddie.
Fonte:http://www.jn.pt/Dossies/dossie.aspx?content_id=1847805&dossier=O%20caso%20Maddie%20McCann
Colaboração
Contado do Jornal Cidade em Foco em Lisboa - Portugal
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