Três mulheres do líder terrorista estavam na casa quando ele foi morto pelos EUA
Do R7, com agências internacionais
Reprodução
O governo dos Estados Unidos espera que o Paquistão permita o interrogatório em breve das mulheres detidas na casa onde Osama bin Laden foi morto, disse à agência France Presse nesta terça-feira (10) um funcionário do governo que pediu anonimato.
No entanto, autoridades importantes do governo paquistanês em Islamabad disseram nesta terça-feira (10) que nenhuma decisão foi tomada sobre o pedido dos EUA.
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O governo dos Estados Unidos espera que o Paquistão permita o interrogatório em breve das mulheres detidas na casa onde Osama bin Laden foi morto, disse à agência France Presse nesta terça-feira (10) um funcionário do governo que pediu anonimato.
No entanto, autoridades importantes do governo paquistanês em Islamabad disseram nesta terça-feira (10) que nenhuma decisão foi tomada sobre o pedido dos EUA.
Quem são as mulheres de Bin Laden
Entre as três mulheres detidas na casa de Bin Laden em Abbottabad está Amal al Sadah. Inicialmente, Amal foi dada como morta na operação, mas depois ficou esclarecido que ela havia levado um tiro na perna.
Nascida no Iêmen, ela tem hoje 27 anos e é a mulher mais jovem do líder terrorista. Eles se casaram em 2000, quando Amal tinha 17 anos. Segundo a rede CNN, ela teve uma filha com Bin Laden, Safia, que nasceu pouco antes dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. A menina disse às autoridades paquistanesas ter visto o pai ser morto a tiros.
Ainda de acordo com a CNN, a segunda mulher que estava no complexo invadido pelas forças americanas há uma semana era Khairiah Sabar, conhecida como “Um Hamza” por ser a mãe do filho de Bin Laden, Hamza.
Ela nasceu na Arábia Saudita e se casou com o líder da Al Qaeda em 1985. Khairiah fugiu com Bin Laden para o Afeganistão depois do 11 de Setembro.
A terceira mulher é Siham Sabar, conhecida como “Um Khalid” por ser a mãe de outro filho do terrorista, Khalid, morto na operação.
Ela também tem nacionalidade saudita e fugiu com Bin Laden depois do 11 de Setembro.
Ela também tem nacionalidade saudita e fugiu com Bin Laden depois do 11 de Setembro.
Mulheres podem dar poucas informações
Segundo a CNN, as autoridades paquistanesas afirmam que só permitirão acesso dos americanos às mulheres se os países de origem delas – Iêmen e Arábia Saudita – autorizarem o interrogatório.
Mas uma autoridade do governo paquistanês negou que o país tenha concedido permissão para os EUA questionarem as mulheres, ressaltando que a equipe local de investigadores ainda tem que terminar os interrogatórios.
- É muito cedo para até pensar nisso.
Especialistas acreditam que as mulheres possam oferecer aos americanos informações sobre quando eles se mudaram para o complexo e um pouco sobre a rotina na casa.
- É muito cedo para até pensar nisso.
Especialistas acreditam que as mulheres possam oferecer aos americanos informações sobre quando eles se mudaram para o complexo e um pouco sobre a rotina na casa.
No entanto, as forças americanas não devem alimentar grandes expectativas quanto a obter dados sobre as ações da Al Qaeda, uma vez que elas não participavam da organização nem tinham acesso a outros homens.
Paquistão está sob suspeita
Bin Laden foi morto no dia 1º de maio em uma ação altamente secreta na cidade de Abbottabad, norte do país. Isso causou embaraços para o Paquistão que negou durante anos que o homem mais procurado do mundo estivesse em seu território.
O governo está sob pressão para explicar como o líder da Al Qaeda foi encontrado na cidade com segurança reforçada em uma curta distância da principal academia militar do país. Além disso, enfrenta críticas internas pelo o que é visto como violação de soberania feita pela tropa de elite dos EUA.
A cooperação paquistanesa é fundamental para combater os militantes islâmicos e para trazer estabilidade para o Afeganistão e a administração dos EUA tem se esforçado para conter as consequências.
Bin Laden foi morto no dia 1º de maio em uma ação altamente secreta na cidade de Abbottabad, norte do país. Isso causou embaraços para o Paquistão que negou durante anos que o homem mais procurado do mundo estivesse em seu território.
O governo está sob pressão para explicar como o líder da Al Qaeda foi encontrado na cidade com segurança reforçada em uma curta distância da principal academia militar do país. Além disso, enfrenta críticas internas pelo o que é visto como violação de soberania feita pela tropa de elite dos EUA.
A cooperação paquistanesa é fundamental para combater os militantes islâmicos e para trazer estabilidade para o Afeganistão e a administração dos EUA tem se esforçado para conter as consequências.
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