27 mai (EFE).- Cerca de 200 sapos de diversas partes do mundo, incluindo vários países da América Latina, protagonizarão a partir de sábado uma exposição no Museu de História Natural de Nova York que estuda a vida desses animais e explora seu importante papel nos ecossistemas.
"Graças às pesquisas mais recentes estamos começando a entender o papel dos sapos na natureza", disse nesta sexta-feira em comunicado o responsável da mostra, Christopher Raxworthy, enquanto explicou que a exposição busca "oferecer um olhar ao mundo destes animais e aos últimos descobrimentos sobre eles".
Assim, até 8 de janeiro de 2012, os visitantes poderão descobrir 25 espécies de sapos provenientes da Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, México, Nicarágua, Paraguai, Suriname, Uruguai e Venezuela, em reconstruções muito fiéis de seus habitats.
A mostra, sob o título "Frogs: A Chorus of Colors" (Sapos, Um Côro de Cores, da tradução livre), já fez parte da programação do museu nova-iorquino em 2004, mas voltou "pela grande procura do público", assinalou a instituição.
Para mostrar "a diversidade e o colorido" do mundo dos sapos, as espécies escolhidas vão desde o pequeno sapo dourado de Madagascar, que mede três centímetros, até o gigantesco "sapo touro africano" que pode chegar a medir 20 centímetros de diâmetro.
No entanto, a parte principal da exposição é formada por um espaço com até 80 espécies de sapos conhecidos como "sapos veneno de dardo", que recebem este nome pelo grupo indígena colombiano emberá do Chocó, que emprega o veneno destes animais nas pontas de suas lanças, indicou o museu.
A instituição especificou que estes sapos venenosos foram criados em cativeiro, com uma dieta que não lhes permite desenvolver estes componentes venenosos.
Na exposição, que também inclui exemplares da China, Quênia, Madagascar, Mianmar, Rússia, Estados Unidos e Vietnã, se explora de forma didática a evolução e a biologia dos anfíbios e as ameaças que sofrem "em um mundo no qual os ecossistemas não param de mudar". EFE
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