Trabalho de identificação pode demorar até quatro meses. Recolhidos no fundo do mar, os 104 corpos vão ser transportados até o porto de Bayuonne
Destroços do voo 447 da Air France (AP)
A identificação dos corpos das vítimas do voo 447 da Air France deve começar na próxima semana. Recolhidos do fundo do mar, os 104 corpos estão a bordo do navio L’Ile de Seine, que deve chegar à base da marinha no porto de Bayonne, na costa atlântica francesa. Em reunião na sede do Ministério dos Transportes, no Boulevard Saint Germain, em Paris, nesta quarta-feira, devem ser anunciados aos familiares os procedimentos para os trabalhos de reconhecimento.
A expectativa de Nelson Faria Marinho, presidente da Associação de Familiares das Vítimas do Voo AF 447, é que o processo demore mais de quatro meses. Será necessário recolher amostras de DNA para comparação com os restos mortais recolhidos a 3.900 metros de profundidade. Representantes do governo brasileiro na França acompanharão o desembarque cos corpos.
Traslado - O banco de dados de DNA reunido pela Polícia Federal (PF) brasileira há dois anos, para a identificação das 51 vítimas retiradas do mar logo após o acidente, deve ajudar. O governo francês informou que o traslado dos corpos aos seus países de origem será custeado pela Air France e pelas companhias de seguro. Assim que as vítimas forem identificadas, os respectivos consulados serão avisados e deverão informar às famílias. Os caixões serão entregues lacrados. Ao todo, foram recolhidos 154 corpos. Outros 74 ficarão no fundo do mar.
O voo 447, que fazia a rota Rio de Janeiro-Paris, caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio de 2009, com 228 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes. O mau funcionamento das sondas que mediam os parâmetros de voo, que ocasionou o desligamento de sistemas eletrônicos durante uma tempestade, é a principal suspeita da causa do acidente.
A expectativa de Nelson Faria Marinho, presidente da Associação de Familiares das Vítimas do Voo AF 447, é que o processo demore mais de quatro meses. Será necessário recolher amostras de DNA para comparação com os restos mortais recolhidos a 3.900 metros de profundidade. Representantes do governo brasileiro na França acompanharão o desembarque cos corpos.
Traslado - O banco de dados de DNA reunido pela Polícia Federal (PF) brasileira há dois anos, para a identificação das 51 vítimas retiradas do mar logo após o acidente, deve ajudar. O governo francês informou que o traslado dos corpos aos seus países de origem será custeado pela Air France e pelas companhias de seguro. Assim que as vítimas forem identificadas, os respectivos consulados serão avisados e deverão informar às famílias. Os caixões serão entregues lacrados. Ao todo, foram recolhidos 154 corpos. Outros 74 ficarão no fundo do mar.
O voo 447, que fazia a rota Rio de Janeiro-Paris, caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio de 2009, com 228 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes. O mau funcionamento das sondas que mediam os parâmetros de voo, que ocasionou o desligamento de sistemas eletrônicos durante uma tempestade, é a principal suspeita da causa do acidente.
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