Foto: AEAmpliar
Imagem aérea do acidente no aeroporto de Manaus
Agencia Estado
Os corpos do dono da empresa de táxi aéreo Amazonaves, Antônio Picão Neto, de 50 anos, de sua mulher Luciana, de 42, e do filho Matheus, de 12, chegaram no início da tarde desta sexta-feira (22) em Boa Vista, Roraima, onde devem ser enterrados no fim da tarde. Duas filhas do casal, que decidiram não embarcar no voo, segundo uma fonte da empresa de aviação, decidiram enterrá-los na cidade natal do pai.
Os três membros da mesma família e outras quatro pessoas morreram ontem (21) logo após obimotor Sêneca em que seguiam para Santarém, no Pará, cair na cabeceira da pista de voos regionais do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus.
Uma passageira, Kelly dos Santos, deve ser enterrada em Manaus, o piloto Waldeir Alves em Minas Gerais e os corpos de outros dois passageiros, Janilsa Nascimento e Magno Souza, seguiram para Santarém. Um cachorro, Pimpolho, de Kelly e Janilsa, também morreu no acidente.
De acordo com a assessoria do Serviço de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), as hélices do bimotor já foram liberadas para investigações e um laudo prévio sobre o acidente deve ser divulgado pelo órgão em 30 dias.
Nos últimos anos, ocorreram quatro acidentes com aviões de pequeno porte da Amazonaves, incluindo o dessa quinta-feira (21). Antes desse acidente, em 2007, outro bimotor Sêneca da empresa caiu em cima de uma casa em construção em Manaus, ferindo o piloto e um passageiro. Em 2003, outro Sêneca da empresa caiu durante um voo de inspeção, ferindo gravemente o piloto. Em 2002, um avião bimotor Minuano caiu sobre a selva e os corpos do piloto e do passageiro só foram encontrados dois meses depois. As investigações sobre os três acidentes anteriores apontaram falhas mecânicas.
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