As obras estão paralisadas há dois anos após suspeita de fraude.
Novos processos licitatórios serão realizados pelo governo.
PAC na capital (Foto: Reprodução/TVCA)
O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), afirmou que o estado vai assumir a partir de julho as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Cuiabá e Várzea Grande, que estão paradas há quase dois anos.
Os convênios foram feitos em 2007 e as obras deveriam ser executadas até dezembro deste ano, prazo final estipulado pelo governo federal. No entanto, o programa não avançou e atualmente os moradores de diversos bairros periféricos das duas cidades reclamam dos transtornos provocados pelas obras inacabadas.
De acordo com o governador, a previsão é lançar no segundo semestre as licitações e reiniciar as obras na região metropolitana de Cuiabá, onde hoje vivem atualmente mais de 750 mil pessoas."Estamos assumindo a responsabilidade da execução destes projetos, desde que o governo federal aceite as readequações que queremos realizar nesses projetos", declarou o governador. O estado quer evitar que os municípios percam os recursos destinados à construção de redes de água e esgoto, além de habitação popular.
Silval Barbosa explicou que está sendo feita uma atualização das planilhas de custos. Ainda conforme o governador, deve ocorrer o cancelamento dos processos licitatórios realizados nas duas cidades pelas prefeituras. "Tudo isso foi acordado com os prefeitos", comentou.
O chefe do Executivo também disse que o governo já recebeu o aval dos Ministérios das Cidades, do Planejamento e até da Caixa Econômica Federal (CEF) para atualizar os valores dos projetos iniciais. "Eles autorizaram nos readequarmos a planilha e reajustarmos o projeto que está na Caixa", adiantou o governador.
Saiba mais sobre o PAC
As obras do PAC em Cuiabá e Várzea Grande foram paralisadas no dia 10 de agosto de 2009 após a Polícia Federal deflagrar a Operação Pacenas. Onze pessoas chegaram a ser presas por suspeita de envolvimento em um esquema fraudulento de licitações.Entre os suspeitos estavam empresários da construção civil e funcionários públicos. No entanto, a Operação foi cancelada após a Justiça Federal desconsiderar as escutas telefônicas como provas no processo.
fonte: http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2011/06/governo-de-mt-assume-obras-do-pac-em-julho-e-anula-licitacoes.html
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