Da Redação, com AFP
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A Alta Comissária da ONU para os direitos humanos, Navi Pillay, acompanha atentamente os detalhes da operação americana na qual Osama Bin Laden foi morto, indicou a organização.
"Tomo nota de que os Estados Unidos indicaram claramente que, se pudessem, sua intenção era deter Bin Laden (e) compreendo plenamente que isso teria sido difícil", afirmou a Alta Comissária."Era uma operação complexa, mas seria útil conhecer com precisão os detalhes em torno da morte", enfatizou, acrescentando que as operações antiterroristas devem respeitar o direito internacional.
A Alta Comissária da ONU disse ainda que o líder da Al-Qaeda morto por 79 homens das forças especiais havia assumido a plena responsabilidade de seus atos, incluindo matanças que podem ser classificadas como crimes contra a humanidade.
Osama bin Laden é morto no Paquistão
No final do dia 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou oficialmente a morte do terrorista saudita Osama bin Laden, líder da Al-Qaeda. "A justiça foi feita", disse em discurso histórico.Osama bin Laden era procurado desde os ataques de 11 de setembro de 2001 contra o World Trade Center, em Nova York, e contra o Pentágono. Os ataques deixaram 3 mil mortos. A caçada ao saudita foi chamada de Guerra ao Terror e iniciada pelo então presidente dos EUA, George W. Bush, que festejou a morte do terrorista.
Após meses de intensa e secreta investigação dos EUA, Bin Laden foi encontrado em uma mansão em Abbottabad, cidade próxima à capital paquistanesa Islamabad. Com forte esquema de segurança, a casa era avaliada em US$ 1 milhão. Segundo os EUA, Bin Laden resistiu às investidas e acabou morto com um tiro na cabeça. Seu corpo, então, passou por rituais islâmicos e foi jogado ao mar.
A morte do terrorista foi festejada nos EUA e saudada entusiaticamente pela comunidade internacional. No entanto, logo após o anúncio da morte, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um alerta sobre o risco de violência antiamericana, deixando longe a sensação de paz.
Redatora: Bárbara Forte
fonte:http://www.band.com.br/jornalismo/mundo/conteudo.asp?id=100000427909
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