Chefe do Orkut, o brasileiro conta como pretende fazer aqui o que o Google não conseguiu no resto do mundo: manter sua rede social na liderança
Victor Ribeiro: 'Orkut é casado com o perfil do brasileiro. Nossa rede social é uma mesa de bar.'
Aos 39 anos, o engenheiro brasileiro Victor Ribeiro tem uma das mais duras tarefas pela frente. Responsável pelo comando do Orkut, rede social do Google, ele tem de conter, no Brasil, o avanço do rival Facebook – maior site do gênero no planeta, líder em praticamente todos os mercados em que está presente. A briga pelo mercado doméstico de redes sociais é a face mais visível de uma guerra maior, travada no mundo entre Google e Facebook pela atenção dos usuários e pela publicidade da internet – e, é claro, por dinheiro (confira números).
Há poucas semanas, o Facebook mostrou que 2011 será mesmo um ano de embates. A rede construída por Mark Zuckerberg enfim decidiu investir de forma representativa no Brasil, tomando do Google Alexandre Hohagen, seu principal executivo no país (e segundo homem mais forte na América Latina). Para contra-atacar, Ribeiro promete mudanças no Orkut, como mais recursos, que incluem o aperfeiçoamento do acesso à rede a partir de celulares, ferramentas específicas para tablets e relatórios de medição de audiência e interatividade. "O usuário do Orkut pode esperar por grandes novidades no site no primeiro semestre deste ano", promete. E complementa: "O Orkut é casado com o perfil do brasileiro. Nossa rede social é uma mesa de bar." Confira as novidades na entrevista a seguir, feita a partir de perguntas da reportagem e também por questões enviadas por participantes da comunidade de VEJA no próprio Orkut.
"O usuário do Orkut pode esperar por grandes novidades no site no primeiro semestre deste ano"
clique aqui e leia a entrevista do engenheiro para a VEJA
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