Segundo a polícia, outras 200 pessoas estão desaparecidas desde terça-feira
(Torsten Blackwood/AFP)
Premiê da Nova Zelândia, John Key, diz que o terremoto pode ser a "maior catástrofe" na história do país
A polícia da Nova Zelândia informou neste sábado que subiu para 145 o número de mortos no terremoto da última terça-feira em Christchurch, a segunda principal cidade do país. O premiê John Key disse que esta pode ser a "maior catástrofe" na história da Nova Zelândia.
O último balanço, divulgado na quarta-feira, apontava 71 mortos em decorrência do terremoto de 6,3 graus de magnitude. Mas, o governo já havia alertado que o número poderia subir, já que vários corpos não haviam sido encontrados.
O último balanço, divulgado na quarta-feira, apontava 71 mortos em decorrência do terremoto de 6,3 graus de magnitude. Mas, o governo já havia alertado que o número poderia subir, já que vários corpos não haviam sido encontrados.
A polícia informou neste sábado que 200 pessoas ainda estão desaparecidas e o primeiro-ministro se reuniu com os parentes das vítimas. "Os familiares temem o pior, mas ainda há esperança", disse Key.
O terremoto destruiu grande parte do centro de Christchurch. Engenheiros afirmaram que um terço dos edifícios da área terá de ser demolido e construído novamente. A maioria dos 390.000 habitantes continua sem água encanada.
Histórico - O tremor aconteceu pouco depois do meio-dia (no horário local), a cinco quilômetros do centro da cidade e a quatro quilômetros de profundidade, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Após o primeiro abalo, Christchurch foi atingida por mais de 100 tremores secundários, que agravaram a situação. O governo declarou toque de recolher na cidade, com soldados patrulhando as ruas em veículos blindados, e estado de emergência no país.
Histórico - O tremor aconteceu pouco depois do meio-dia (no horário local), a cinco quilômetros do centro da cidade e a quatro quilômetros de profundidade, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Após o primeiro abalo, Christchurch foi atingida por mais de 100 tremores secundários, que agravaram a situação. O governo declarou toque de recolher na cidade, com soldados patrulhando as ruas em veículos blindados, e estado de emergência no país.