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sexta-feira, 24 de junho de 2011

23/06/2011 - 15h02 Grupo anuncia mais ataques e sites da Presidência e Senado saem do ar



FOLHA 
Atualizado às 17h37.
Após grupos de ativistas responsáveis pelos maiores ataques a redes de computador registrados no mundo anunciarem mais ataques a sites, a página do Senado, da Presidência e do Ministério dos Esportes saíram do ar nesta quinta-feira. O site do Senado, no entanto, por volta das 15h, já havia retornado.
O da Presidência voltou por volta das 17h30, e a assessoria do Ministério dos Esportes informou que técnicos de informática da própria pasta decidiram tirar seu site do ar para fazer uma "varredura" após os ataques.
Os ataques começaram ontem, quando o grupo elegeu o governo brasileiro como alvo e tiraram do ar os sites da Presidência da República e da Receita Federal e o Portal Brasil por meia hora durante a madrugada, congestionando as redes do governo e impedindo o acesso a suas informações.

O Serpro (Serviço de Processamento de Dados), que hospeda os sites do governo federal, classificou o ataque como o maior já enfrentado pelo governo brasileiro. Segundo o Serpro, não houve vazamento de informações.


Reprodução
Um dos grupos responsáveis pelos ataques convocou seus seguidores no Twitter a atacar a Petrobras também. O site da estatal ficou fora do ar à tarde, mas a empresa atribuiu o evento à "instabilidade" na sua rede.

O grupo que assumiu a autoria dos ataques aos sites do governo se apresenta como LulzSecBrazil e atua como célula do LulzSec, grupo que na semana passada atacou o site da CIA, a agência de espionagem americana.
Os ativistas do LulzSecBrazil atuaram junto a um grupo chamado AnonBrazil, associado ao Anonymous, a quem é atribuído um ataque que há duas semanas derrubou o site do FMI (Fundo Monetário Internacional).
LulzSec e Anonymous são os dois maiores grupos de hackers do mundo. Hackers são pessoas que invadem computadores para protestar ou furtar informações.
Eles lançaram nesta semana a Operação AntiSec, declarando agir "contra a censura" e com o objetivo de retaliar governos que tentam impor controles à internet.
Os ataques de ontem foram precedidos por uma mensagem ao "povo brasileiro", divulgada no YouTube. Os ativistas dizem não querer "aterrorizar a população", mas acham que "chegou a hora de tomar uma atitude" contra "a manipulação de informação e o governo sem transparência".
Depois dos ataques, o LulzSecBrazil postou mensagem dizendo que seu "alvo é atingir 100 mil seguidores no Twitter para ter condição de fazer manifestações pelas ruas de todo o Brasil".
Os ataques são realizados por robôs eletrônicos acionados pelos hackers, que fazem grande número de solicitações simultâneas aos sites eleitos como alvos, tornando impossível que outras pessoas acessem suas páginas.
Segundo o Serpro, foi o terceiro ataque sofrido pelo governo brasileiro na internet neste ano. Os anteriores visaram o site da Presidência, no início de janeiro, e o site do Exército, no sábado. Foram assumidos por outro grupo de hackers, FatalErrorCrew.
O Exército começou a implantar neste ano o CDCiber (Centro de Defesa Cibernética) para proteger as redes governamentais e outras que interessem à segurança nacional. EUA e China anunciaram, na última semana, esforços semelhantes para se defender contra os hackers.
Além da CIA e do FMI, também foram atingidos neste mês o Departamento de Comércio dos EUA e empresas como a Lockheed Martin, fornecedora de armamentos.
SAIBA MAIS
O grupo de hackers LulzSec (Lulz Security) chamou a atenção mundial pela primeira vez há dois meses, com a invasão da rede on-line do PlayStation, da Sony, e o vazamento dos dados de milhões de usuários. O game, de alcance global, passou dias fora do ar.
Na semana passada, o grupo assumiu um ataque ao site da CIA. Anteontem, o FBI invadiu e confiscou equipamentos de um servidor de internet no Estado de Virgínia, parte de uma investigação dos membros do LulzSec realizada junto com a própria CIA e agências europeias, segundo o "New York Times". Um membro do LulzSec foi preso no Reino Unido.
O nome Lulz vem de LOL ("laugh out loud", rir alto), uma gíria de internet usada, em geral, após brincadeiras on-line e pegadinhas.
Anterior e mais conhecido, o grupo Anonymous nasceu como coletivo hacker há cerca de três anos.
A exemplo do LulzSec, começou com brincadeiras on-line, até realizar uma série de ataques em defesa do WikiLeaks, em dezembro do ano passado.
Conseguiu afetar a operação de sites globais como Visa, MasterCard e PayPal, por terem suspendido contas da organização de Julian Assange, que expôs segredos americanos.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/934153-grupo-anuncia-mais-ataques-e-sites-da-presidencia-e-senado-saem-do-ar.shtml

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