Estados do Nordeste foram os que mais cresceram em termos de renda por pessoa
A pesquisa sobre Desigualdade de Renda na Década, divulgada nesta terça-feira (3) pela FGV (Fundação Getulio Vargas) aponta que a renda dos analfabetos cresceu 47% entre 2000 e 2009, enquanto a renda das pessoas com ensino superior incompleto caiu 17%.
O estudo mostra também que a renda dos negros cresceu duas vezes mais do que a dos brancos, nos últimos 10 anos. No primeiro grupo, a renda ficou 43% maior e, no segundo, o crescimento foi de 21%. A renda das pessoas pardas cresceu 48%. Os Estados do Nordeste foram os que mais cresceram em termos de renda por pessoa.
O coordenador da pesquisa, Marcelo Neri, atribuiu os resultados à redução da desigualdade no país na última década, que caiu em mais de 50%. Em 2010, a desigualdade ficou 16% menor.
- A desigualdade no Brasil está no seu mínimo histórico, a um nível menor que na década anterior, a de 60. Ainda é um nível inaceitavelmente alto. Agora, a desigualdade no Brasil pode continuar caindo e os pobres poderão viver um crescimento chinês ainda por algum tempo, apesar da economia não apresentar uma dinâmica de crescimento tão forte.
No Maranhão, o Estado mais pobre apontado na pesquisa, a renda cresceu 46%, enquanto em São Paulo, o Estado mais rico, o crescimento foi de 7%. Neri explicou que, com exceção do aumento da renda entre analfabetos, o efeito educação e de programas sociais foram as principais contribuições para a redução da pobreza na maioria dos casos.
- A renda dos 20% mais pobres em idade ativa teria crescido 55% só pelo efeito educação. Então, este é disparado o principal efeito, seguido de programas sociais.
Segundo a pesquisa, a renda das mulheres em idade ativa cresceu 38% no período estudado enquanto o crescimento da renda dos homens foi de 16%. Os efeitos esforço de trabalho e contribuição de programas do governo foram os fatores identificados para esse crescimento.
- As mulheres estão mais presentes no trabalho e trabalhando mais horas e esse crescimento se reflete no aumento da renda. Mas auxílios como o Bolsa Família para as mulheres também contribuíram um pouco para esse resultado.
fonte: http://noticias.r7.com/brasil/noticias/renda-de-analfabetos-e-negros-foi-a-que-mais-cresceu-na-ultima-decada-aponta-pesquisa-20110503.html
A pesquisa sobre Desigualdade de Renda na Década, divulgada nesta terça-feira (3) pela FGV (Fundação Getulio Vargas) aponta que a renda dos analfabetos cresceu 47% entre 2000 e 2009, enquanto a renda das pessoas com ensino superior incompleto caiu 17%.
O estudo mostra também que a renda dos negros cresceu duas vezes mais do que a dos brancos, nos últimos 10 anos. No primeiro grupo, a renda ficou 43% maior e, no segundo, o crescimento foi de 21%. A renda das pessoas pardas cresceu 48%. Os Estados do Nordeste foram os que mais cresceram em termos de renda por pessoa.
O coordenador da pesquisa, Marcelo Neri, atribuiu os resultados à redução da desigualdade no país na última década, que caiu em mais de 50%. Em 2010, a desigualdade ficou 16% menor.
- A desigualdade no Brasil está no seu mínimo histórico, a um nível menor que na década anterior, a de 60. Ainda é um nível inaceitavelmente alto. Agora, a desigualdade no Brasil pode continuar caindo e os pobres poderão viver um crescimento chinês ainda por algum tempo, apesar da economia não apresentar uma dinâmica de crescimento tão forte.
No Maranhão, o Estado mais pobre apontado na pesquisa, a renda cresceu 46%, enquanto em São Paulo, o Estado mais rico, o crescimento foi de 7%. Neri explicou que, com exceção do aumento da renda entre analfabetos, o efeito educação e de programas sociais foram as principais contribuições para a redução da pobreza na maioria dos casos.
- A renda dos 20% mais pobres em idade ativa teria crescido 55% só pelo efeito educação. Então, este é disparado o principal efeito, seguido de programas sociais.
Segundo a pesquisa, a renda das mulheres em idade ativa cresceu 38% no período estudado enquanto o crescimento da renda dos homens foi de 16%. Os efeitos esforço de trabalho e contribuição de programas do governo foram os fatores identificados para esse crescimento.
- As mulheres estão mais presentes no trabalho e trabalhando mais horas e esse crescimento se reflete no aumento da renda. Mas auxílios como o Bolsa Família para as mulheres também contribuíram um pouco para esse resultado.
fonte: http://noticias.r7.com/brasil/noticias/renda-de-analfabetos-e-negros-foi-a-que-mais-cresceu-na-ultima-decada-aponta-pesquisa-20110503.html
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