Emmanuel Dunand/16.05.2011/AFP
Strauss Kahn durante audiência na Justiça nova-iorquina; vítima de agressão pode ter HIV
A camareira do Sofitel, onde ocorreu a suposta agressão, é uma migrante africana que vive desde o último mês de janeiro nesse apartamento, no bairro do Bronx, com a filha de 15 anos.
Antes disso, continua o New York Post, ela morava com a filha em outro apartamento no mesmo bairro, alugado pela ONGHarlem Comunity Aids United exclusivamente para adultos com o vírus e suas famílias. Elas viveram ali em 2008.
A camareira acusou Strauss-Kahn de forçá-la a fazer sexo oral com ele duas vezes, antes de tentar estuprá-la, quando ela entrou em seu quarto no hotel Sofitel, um dos mais luxuosos de Manhattan.
Ela disse a policiais que, depois da agressão, ela cuspiu o sêmen do executivo no chão do quarto. Investigadores estão realizando testes de DNA no quarto.
Strauss-Kahn teve a fiança de US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,6 milhão) negada pela Justiça americana. Ele está preso na prisão de Rickers Island, um enorme complexo penitenciário que já foi cenário de diversos filmes e séries de TV.
Depois de afirmarem que o cliente almoçava com a filha no momento da suposta agressão, seus advogados passaram a alegar que a camareira consentiu em fazer sexo com o executivo.
Só adultos com o vírus podem participar
O jornal disse ainda que não pôde confirmar se a mulher, uma viúva de 32 anos, tem o vírus HIV ou está com Aids por causa de leis que garantem a confidencialidade nesses casos.
Mas um funcionário da Harlem United disse que pelo menos um adulto deve estar nessas condições – com o vírus ou a doença – para que a família se qualifique para alugar o apartamento.
O jornal diz que um adulto saudável com uma criança doente ou infectada, por exemplo, não estariam aptos a participar, diz o jornal, lembrando que a vítima de Strauss-Kahn vive somente com a filha. A mulher, afirma o diário, foi a única adulta a viver em ambos os apartamentos.
Um empregado da empresa que gerencia o condomínio explicou que o apartamento atual não está alugado no nome da mulher, porque a entidade coloca seus próprios funcionários como inquilinos nos edifícios.
A Harlem United se negou a comentar o assunto.
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