Após dois meses do terremoto e do posterior tsunami que atingiram o Japão, já foram confirmadas 14.949 mortes no país, enquanto 9.880 pessoas ainda estão desaparecidas. Além das vítimas, o tremor gerou uma crise nuclear que fará o governo japonês revisar sua política energética.
Há 8.941 mortes confirmados em Miyagi, 4.400 em Iwate, e 1.544 em Fukushima, as três Províncias mais afetadas pelo desastre. A polícia japonesa acredita que o número de vítimas, quase 25 mil entre mortos e desaparecidos, não subirá de maneira significativa, informou a emissora NHK.
O número total de desaparecidos, que chegou a alcançar 17.600 pessoas, sofreu redução para menos de 10 mil após a recontagem e a confirmação de que alguns estavam em abrigos. Os cerca de 2.500 centros de retiradas distribuídos pelo Japão abrigam ainda 117 mil pessoas que ainda não puderam voltar a seus lares. Muitos destes não sabem quando poderão fazê-lo, já que suas casas estão entre as 68 mil destruídas pela onda gigante.
Mais de 25% do primeiro orçamento extra de R$ 76,3 bilhões (4 trilhões de ienes) aprovado para a reconstrução será destinado a casas provisórias, das quais 30 mil devem estar prontas no fim deste mês. O restante do montante servirá para reconstruir povoados inteiros e obras de infraestrutura, retirar 25 milhões de toneladas de escombros, indenizar vítimas e estimular a atividade econômica.
Do total de pessoas retiradas, pelo menos 80 mil vivem na zona de exclusão criada ao redor da usina nuclear de Fukushima devido às emissões de radiação.
Na terça-feira, os moradores de Kawauchi, dentro da área restrita, foram os primeiros que puderam retornar rapidamente a suas casas para recolher alguns poucos pertences. Os que vivem em um raio de 3 km da usina não terão essa possibilidade, já que o governo considera que o nível de radiação na zona é elevado demais.
Após visitarem Iwate e Miyagi, os imperadores do Japão, Akihito e Michiko, irão nesta quarta-feira (11) a duas cidades de Fukushima.
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