Medida causou receio nos países membros - Brasil, Uruguai e Paraguai. Governo argentino voltou a afirmar hoje que não há motivo para preocupação e que a medida só vale para países não membros
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Redação Época, com Agência Estado
Depois de ampliar, na semana passada, as licenças não automáticas (LNAs) de importação para 600 produtos a partir de março, o governo argentino voltou a afirmar, nesta quarta-feira (23), que as barreiras não afetarão os ítens provenientes de mercados do Mercosul (Brasil, Paraguai e Uruguai). Por causa da medida, o ministro brasileiro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, foi a Buenos Aires na última sexta-feira para conversar com sua colega, Débora Giorgi. "As licenças não automáticas que a Argentina aplica perseguem o objetivo de monitorar as importações provenientes de países de fora do Mercosul e de nenhuma maneira estão dirigidas a criar obstáculos ao comércio com os sócios do Mercosul", disse hoje o secretário argentino de Indústria e Comércio, Eduardo Bianchi, durante reunião do Grupo Mercado Comum do Mercosul em Assunção, no Paraguai.
Na mesma reunião, o secretário de Comércio e Relações Econômicas Internacionais da Chancelaria da Argentina, Luis María Kreckler, também garantiu que os produtos dos países sócios não serão afetados. Giorgi, também presente, afirmou que o Brasil não será prejudicado pelas novas barreiras, que têm o poder de tornar mais lenta a entrada dos produtos importados no mercado argentino. O prazo máximo permitido pelas normas da Organização Mundial do Comércio (OMC) é de 60 dias.
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