Susana Castro, professora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), propõe a leitura das tragédias gregas usando o elemento feminino como fio condutor. A mulher helênica --que deveria ser silenciosa e invisível-- sempre ocupa papel central nas tramas.
"Se, segundo a opinião corrente no século 5 a.C., em Atenas, o silêncio traz a glória das mulheres, por que as falas das mulheres nas tragédias ocorrem com muito mais frequência do que as dos homens?", questiona a autora no livro "As Mulheres das Tragédias Gregas: Poderosas?"
Medeia, Clitemnestra, Antígona, Electra, Hécuba, Helena, Penélope, Deméter, Perséfone e as bacantes são analisadas por meio de filósofos como Aristóteles, Hegel, Hölderlin e Schelling.
Parte da coleção "Filosofia em Pílulas", série editada pelo professor Paulo Ghiraldelli Jr., o volume tem lançamento previsto para o dia 26 de maio e está em pré-venda naLivraria da Folha.
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