Apesar das consequências de Chernobyl, primeiro-ministro ucraniano defendeu usinas
Do R7, com agências internacionais
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Alexander Khudoteply/26.04.2011/AFP
Mãe ucraniana chora enquanto segura a foto de seu filho, que morreu por conta do desastre de Chernobyl
No dia em que o acidente na usina nuclear de Chernobyl completa 25 anos, o primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azarov, anunciou que a pior crise nuclear da história custou R$ 281 bilhões (US$ 180 bilhões).
- O percentual de despesas destinado a esse fim [superar o acidente] chegou a representar 10% do Orçamento anual da Ucrânia.
Azarov detalhou que, por causa da explosão de 26 de abril de 1986 em Chernobyl, 145 mil km2 dos territórios da Ucrânia, Belarus e Rússia foram contaminados. Ao todo, 2,2 milhões de ucranianos receberam o status de vítimas de Chernobyl.
Mesmo com desastre de tal proporção, o Azarov garantiu na véspera à agência de notícias EFE que "renunciar às tecnologias nucleares é como proibir os computadores".
Uma pesquisa divulgada na semana passada revela que quase 70% dos ucranianos são contrários à construção de novas usinas e 39,4% consideram que as atuais plantas são perigosas.
O primeiro-ministro ucraniano agradeceu ainda à comunidade internacional pelo R$ 1,2 bilhão (550 milhões de euros) arrecadado na semana passada para construir o novo sarcófago sobre o quarto reator da central e completar outros programas de desativação.
Presidente russo propõe convenção sobre segurança nuclear
O presidente russo, Dmitri Medvedev, que visita o prédio da central nuclear de Chernobyl, anunciou nesta terça-feira (26) que vai propor uma convenção internacional sobre segurança nuclear.
A ideia é determinar medidas que visam, principalmente, evitar acidente de consequências catastróficas mundiais.
Chernobyl espalhou há um quarto de século 200 t de material físsil com radioatividade equivalente a 500 bombas atômicas como a de Hiroshima, que atingiu o Japão no fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
A radiação afetou a mais 5 milhões de pessoas, principalmente na Rússia, Ucrânia e Belarus, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Maiores detalhes no link http://noticias.r7.com/internacional/noticias/pior-acidente-nuclear-da-historia-custou-mais-de-r-280-bilhoes-20110426.html
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