Quatro jovens são acusados por agressões no centro da capital em fevereiro deste ano
A Justiça de São Paulo vai ouvir, às 13h30 desta terça-feira (8), os quatro skinheads acusados de ataque a quatro pessoas em um evento em repúdio à homofobia e ao racismo, no centro de SP, em fevereiro deste ano. A audiência de instrução ocorrerá no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste da capital.
À época, segundo uma das organizadoras do evento feito em parceria com diversas organizações sociais, o catador de papel era deficiente físico e estava nas imediações dos shows que encerravam o evento, quando começou a ser agredido com tacos de beisebol. Quando participantes foram ajudar, também foram agredidos pelo grupo com facas.
- Um deles já tinha aparecido de manhã e feito uma saudação nazista. À tarde, esfaquearam três pessoas. Duas delas estão internadas em estado grave. Um foi ferido de forma muito profunda no braço e o outro levou uma facada na cabeça, que atravessou o crânio e atingiu o cérebro. Os dois foram operados. Um dos agressores, quando terminou, disse que havia pegado mais um macaco.
Edson
fonte:http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/justica-ouve-skinheads-envolvidos-em-ataque-em-sp-20110608.html
Filipe Araújo- 27.02.2011/AE
Um dos agredidos no domingo do dia 26 de fevereiro; outras três pessoas foram atacadas e esfaqueadas
Todos os envolvidos foram presos em flagrante no dia 27 de fevereiro. Um dos suspeitos é menor de idade e está detido na Fundação Casa. De acordo com a assessoria de imprensa do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), não havia informações, por volta das 9h20, da quantidade de testemunhas que seriam ouvidas pela juíza Fabíola Oliveira Silva, do 1º Tribunal do Júri.
O ataque ocorreu durante a Jornada Anti-Fascista 2011, organizada desde 2000 pelo Movimento Anarcopunk de São Paulo em homenagem ao adestrador de cães Edson Neris da Silva, homossexual que foi espancado até a morte no mesmo ano.
O ataque ocorreu durante a Jornada Anti-Fascista 2011, organizada desde 2000 pelo Movimento Anarcopunk de São Paulo em homenagem ao adestrador de cães Edson Neris da Silva, homossexual que foi espancado até a morte no mesmo ano.
De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado no 1º DP (Sé), , as vítimas - um rapaz de 19 anos, um de 31, um catador de ferro velho de 25 e um autônomo de 34 - foram agredidos por cinco jovens.
Policiais militares, chamados ao local, encontraram os suspeitos no terminal Parque Dom Pedro, com uma espingarda de chumbinho, munição, dois facões, uma faca, três canivetes, um soco inglês e uma machadinha.À época, segundo uma das organizadoras do evento feito em parceria com diversas organizações sociais, o catador de papel era deficiente físico e estava nas imediações dos shows que encerravam o evento, quando começou a ser agredido com tacos de beisebol. Quando participantes foram ajudar, também foram agredidos pelo grupo com facas.
- Um deles já tinha aparecido de manhã e feito uma saudação nazista. À tarde, esfaquearam três pessoas. Duas delas estão internadas em estado grave. Um foi ferido de forma muito profunda no braço e o outro levou uma facada na cabeça, que atravessou o crânio e atingiu o cérebro. Os dois foram operados. Um dos agressores, quando terminou, disse que havia pegado mais um macaco.
Edson
O adestrador de cães Edson Neris da Silva foi assassinado na madrugada de 6 de fevereiro de 2000 quando passeava de mãos dadas com seu companheiro na praça da República quando foi atacado por um grupo de homofóbicos.
O parceiro conseguiu escapar, mas Edson foi espancado barbaramente a chutes e golpes de soco-inglês. Acabou morrendo em decorrência da várias hemorragias internas. A polícia deteve 18 suspeitos. Um deles foi preso.
Relembre o caso:
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