Presente em sete copas, Zagallo é o único tetracampeão mundial: duas vezes como jogador, uma como técnico e outra como coordenador-técnico.
No dia do aniversário, que tal reencontrar um grande amigo? “Eu vi a construção desde o começo”, recorda. Ele ficou impressionado.
O Maracanã, palco da estreia de Zagallo na Seleção, está bem diferente. Quando tinha 16 anos, Zagallo morava perto dali. Jogou até pelada no local onde hoje está o estádio.
Mesmo olhando para o estádio sem grama, reconhece onde estava, como soldado, quando o Brasil perdeu o título mundial para o Uruguai, em 1950. “O gol do Ghiggia foi aqui desse lado. Eu estava lá na arquibancada, tirando serviço militar”, lembra.
O Maracanã marcou a vida de Zagallo. Ele viu a construção do estádio, esteve lá no Mundial de 50. Mas essa história não terminou, não. Ele, agora, vê o nascimento do novo Maracanã e já marcou a data para voltar: na final da Copa de 2014, um dia especial pra ele.
“A final é no dia 13. Dia 13, estaremos aqui, juntos, não perderemos de jeito nenhum. Ganharemos o hexacampeonato”, garante Zagallo. São duas manias antigas. A superstição com o número 13, que sempre dá sorte, e o jeitão de dar entrevistas olhando para câmera.
Geralmente, quando fala da Seleção, se empolga - até hoje. “É amor, sinceridade”, conta. Amor que sempre foi retribuído. Mas antes, ele queria outros voos. “Eu queria ser piloto. Depois, acabei me formando técnico em contabilidade”, revela.
É carismático. É simpático. É vencedor. Tem 80 anos de idade e 48 de Seleção. Presente em sete copas, é o único tetracampeão mundial: duas vezes como jogador, uma como técnico e outra como coordenador-técnico. A história da Seleção se mistura com a história de Zagallo.
Não foi um craque como Pelé. Não foi um gênio como Garrincha. Não foi um fenômeno como Ronaldo. Mas ninguém foi como Zagallo. Um dos maiores personagens do futebol brasileiro.
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