Julia Chequer/R7
Segundo a PM, o ato foi pacífico. Os protestantes seguiram do Teatro Municipal, próximo ao metrô Anhangabau, até a prefeitura, no centro da cidade
Julia Chequer/R7
Tropa de choque da PM foi chamada para conter o protesto, em frente à sede da Prefeitura de São Paulo
Julia Chequer/R7
Vereadores João Donato e José Américo Dias discutiram com a tropa de choque da Polícia Militar
Julia Chequer/R7
Durante o protesto, eles ficaram cerca de 20 minutos dentro do terminal D. Pedro II, onde eles bloquearam parcialmente a saída dos ônibus.
Julia Chequer/R7
Estudantes fazem protesto contra o aumento da passagem, dentro da sede da Prefeitura de São Paulo
Os manifestantes atiraram pequenos objetos e bexigas com água na direção da PM. Os policiais reprimiram o ato com bombas de gás lacrimogênio. Os estudantes e fotográfos que faziam a cobertura do protesto - entre eles, Julia Chequer, do R7 - foram agredidos com cacetete e spray de pimenta.
Os vereadores Juliana Cardoso, Donato e José Américo (todos do PT) tentaram impedir que a PM fosse para cima dos estudantes, mas também receberam golpes de cacetete.
O ato começou por volta das 17h desta quinta-feira (17), enquanto seis pessoas permaneciam acorrentadas dentro da Prefeitura de São Paulo.
No início do ato, uma estudante falou ao megafone que duas integrantes do Movimento Passe Livre SP foram detidas. A Polícia Militar não confirmou a informação.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que "não é possível compreender e aceitar a violência usada, nesta quinta-feira por manifestantes que protestam contra a tarifa do sistema de transporte público da cidade".
Reunião
Seis estudantes decidiram permanecer acorrentados depois que o secretário de relações governamentais, Antônio Carlos Rizeque Maluf, afirmou, nesta tarde, não ser possível agendar uma audiência com representantes da prefeitura e do movimento para discutir a revogação do aumento da passagem de ônibus na capital paulista.
Durante a manhã, integrantes do movimento se reuniriam com vereadores e o secretário adjunto da Secretaria de Transportes, Pedro Luiz de Brito Machado, para discutir o aumento. No entanto, relata Douglas Belome, Machado não compareceu ao encontro. Os manifestantes foram então recebidos na sede da secretaria, mas não houve negociação.
A organização do protesto espera concentrar 5.000 pessoas em frente à Câmara, depois de divulgar o ato pelas redes sociais da internet. Esta é a sexta manifestação feita pelo Movimento Passe Livre só neste ano.
Outros estados
Um grupo de estudantes do Rio Grande do Sul também fez protesto contra o aumento da tarifa de ônibus, que passará a custar R$ 2,70. A mobilização ocorreu na avenida João Pessoa, em Porto Alegre. Durante o ato, os estudantes subiram na estátua de Bento Gonçalves, no centro da capital, e colocaram um cartaz de papelão satirizando o aumento das tarifas.
Em Curitiba, estudantes se concentraram na praça Tiradentes e seguiram para a sede da Urbs, órgão que gerencia o transporte da cidade. Eles exigiam o congelamento da tarifa em R$ 2,20 e a reabertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do transporte público na capital. Segundo o movimento, não há clareza dos critérios utilizados pela Urbs na definição do preços das tarifas.
fonte:
http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/pm-entra-em-confronto-com-manifestantes-do-passe-livre-e-agride-jornalistas-20110217.html