Mais de 14 milhões de crianças menores de cinco anos de idade devem ir aos postos de saúde de todo o Brasil neste sábado (13) para tomar a segunda dose da vacina que protege contra a poliomielite, uma doença que pode causar paralisia infantil. Em 18 Estados, mais de 17 milhões de pequenos que tiverem entre um e seis anos de idade devem se proteger também contra o sarampo.
O horário da vacinação depende da estratégia de cada cidade ou Estado – em São Paulo e no Rio de Janeiro os postos vão abrir das 8h às 17h.
A primeira dose da vacina, que é aplicada em forma de “gotinhas”, foi aplicada em uma campanha nacional realizada no dia 18 de junho. Tanto as crianças que tomaram a primeira dose quanto aquelas que não foram imunizadas devem ir ao posto de saúde. Essas vacinas são oferecidas gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e estão disponíveis durante todo o ano nos postos de saúde, para a imunização de rotina.
Mas tomar a dose durante as campanhas de vacinação reforça a proteção das crianças. A vacina contra a doença é feita com o vírus vivo atenuado, “enfraquecido”, então não há risco de contrair a doença de verdade – as vacinas são dadas para que o corpo crie uma defesa contra a infecção e fique “treinado” para combater o vírus.
Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, diz que tomar a dose durante a campanha também contribui para a proteção da comunidade como um todo.
– Tomando a vacina, o vírus atenuado se distribui no meio ambiente, protegendo aquela criança que não foi ao posto de saúde. Por isso o Brasil tem essa estratégia de fazer grandes campanhas de vacinação em curto espaço de tempo.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que esse é o chamado “efeito rebanho”.
– Acontece uma espécie de bombardeio do vírus vacinal, formando uma capa protetora no meio ambiente, que favorece também as crianças que, por algum motivo, não receberam a vacina.
O objetivo da campanha é vacinar ao menos 95% das 14 milhões de crianças – se a vacinação ficar abaixo desse índice, há riscos para o país. Ao todo, 115 mil postos de saúde estarão abertos neste sábado.
De acordo com o Ministério da Saúde, a dose não tem contraindicação, mas crianças que estejam com febre acima de 38ºC ou com alguma infecção devem ser avaliadas antes de tomar a vacina. Os pequenos que estejam imunodeprimidos (com sistema de defesa do corpo muito sensível), como aquelas que passam por tratamento contra o câncer ou têm Aids, não devem tomar a vacina.
Entenda a doença
O horário da vacinação depende da estratégia de cada cidade ou Estado – em São Paulo e no Rio de Janeiro os postos vão abrir das 8h às 17h.
A primeira dose da vacina, que é aplicada em forma de “gotinhas”, foi aplicada em uma campanha nacional realizada no dia 18 de junho. Tanto as crianças que tomaram a primeira dose quanto aquelas que não foram imunizadas devem ir ao posto de saúde. Essas vacinas são oferecidas gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e estão disponíveis durante todo o ano nos postos de saúde, para a imunização de rotina.
Mas tomar a dose durante as campanhas de vacinação reforça a proteção das crianças. A vacina contra a doença é feita com o vírus vivo atenuado, “enfraquecido”, então não há risco de contrair a doença de verdade – as vacinas são dadas para que o corpo crie uma defesa contra a infecção e fique “treinado” para combater o vírus.
Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, diz que tomar a dose durante a campanha também contribui para a proteção da comunidade como um todo.
– Tomando a vacina, o vírus atenuado se distribui no meio ambiente, protegendo aquela criança que não foi ao posto de saúde. Por isso o Brasil tem essa estratégia de fazer grandes campanhas de vacinação em curto espaço de tempo.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que esse é o chamado “efeito rebanho”.
– Acontece uma espécie de bombardeio do vírus vacinal, formando uma capa protetora no meio ambiente, que favorece também as crianças que, por algum motivo, não receberam a vacina.
O objetivo da campanha é vacinar ao menos 95% das 14 milhões de crianças – se a vacinação ficar abaixo desse índice, há riscos para o país. Ao todo, 115 mil postos de saúde estarão abertos neste sábado.
De acordo com o Ministério da Saúde, a dose não tem contraindicação, mas crianças que estejam com febre acima de 38ºC ou com alguma infecção devem ser avaliadas antes de tomar a vacina. Os pequenos que estejam imunodeprimidos (com sistema de defesa do corpo muito sensível), como aquelas que passam por tratamento contra o câncer ou têm Aids, não devem tomar a vacina.
Entenda a doença
A poliomielite é uma doença infecciosa causada pelo poliovírus selvagem, que pode atingir o sistema nervoso central e causar paralisia muscular ou até a morte.
A doença é altamente infecciosa e afeta principalmente crianças pequenas. O vírus é transmitido por meio de água e alimentos contaminados e se multiplica no intestino, de onde pode se alastrar e invadir o sistema nervoso. Com isso, ele pode destruir neurônios motores, que ativam os músculos. O paciente pode ter a chamada paralisia flácida, que atinge principalmente os membros inferiores.
Uma em cada 200 pessoas infectadas acaba ficando paralisada de forma irreversível. Entre essas pessoas, de 5% a 10% morrem porque os músculos envolvidos na respiração ficam paralisados.
Por causa das campanhas de vacinação contra a doença, realizadas no Brasil há mais de 30 anos, o país não registra casos da doença há mais de 20 anos – o último caso foi confirmado em 1989, na Paraíba.
O problema é que o vírus ainda circula em algumas regiões do mundo: em 26 países ainda há casos da doença e em quatro (Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão) a transmissão é constante. Por isso é preciso continuar vacinando, para que a doença não volte.
Leve a criança ao
" POSTO DE SAÚDE MAIS PRÓXIMO DE SUA RESIDÊNCIA "
fonte R7
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